Lembra daquele velho ditado “Você é o que você come”? Não precisamos levar tanto ao pé da letra… mas que existe alguma verdade nele, existe! Muitas vezes as pessoas têm hábitos alimentares que não são saudáveis e que acabam até se tornando dependências alimentares. É algo totalmente comum, ainda mais quando vivemos em uma rotina corrida. 

Aí que entra a nutrição comportamental. Ela tem como propósito tornar a relação da pessoa com a comida mais saudável e confortável. E isso não é apenas sobre o que comemos mas por que comemos. O que isso significa? Significa que não existem alimentos totalmente proibidos, ‘do mal’ ou aqueles que são heróis da nutrição, totalmente bons. O que existe e importa, é a maneira como comemos.

Interessante não é? Então vem com a gente saber mais sobre o que é nutrição comportamental. 

Mudança de hábito é o termo chave quando o assunto é nutrição comportamental. Com objetivo de garantir uma alimentação com atenção, são adotadas estratégias de aconselhamento nutricional, que podem ser acompanhadas de terapias cognitivas comportamentais, para que a pessoa descubra as emoções (ou até dores) que surgem quando ela come determinado alimento. 

Também é possível e interessante utilizar técnicas de nutrição intuitiva. Vamos entender sobre ela também?

Trata-se de uma abordagem focada em liberar a pessoa de um ciclo de dieta restritiva (seja ela pelo motivo que for) e fazê-la aprender a comer de uma forma mais consciente. Nada de culpa ou cortes de tipos de alimento.

Não significa que você vai comer ‘de qualquer jeito’. Pelo contrário, significa que você vai prestar atenção no que come e nos efeitos disso. Um exemplo: comer muito queijo te deixa com o estômago meio embolado? Anote isso! Talvez na próxima vez você possa maneirar no queijo. Nutrição intuitiva é sobre compreender os efeitos dos alimentos no seu corpo, a curto e longo prazo. Assim você pode escolher melhor o que vai comer.

Em que casos a nutrição comportamental é indicada?

A nutrição comportamental pode ser indicada  para pessoas que tem uma relação instável com a alimentação, ou quem sofre de compulsões alimentares.

Ela engloba casos comuns como o de quem tem um dia difícil de trabalho e precisa de uma pizza ou algo do tipo mais gorduroso no fim de semana. Esse tipo de caso pode se enquadrar nesses quadros onde a nutrição comportamental pode ajudar bastante.  

Claro que se você está atrás de encontrar uma dieta que cumpra algum objetivo específico – principalmente de saúde –  muitas vezes a nutrição comportamental vai ajudar a entender o quadro clínico e buscar os alimentos que trarão retorno positivo para a saúde. 

Agora que você já sabe o que é nutrição intuitiva e nutrição comportamental, se quiser começar é importante procurar um especialista. Um profissional que vai te auxiliar nessa descoberta própria de auto-conhecimento e saúde alimentar que é a nutrição comportamental!

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